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A CERMEL/Gabão é um centro de investigação médica africano de excelência com um historial impressionante e de longa duração na realização de estudos clínicos em conformidade com as normas ICH-GCP, desde a Fase 1 até à Fase 3 em grande escala. Mais de 100 ensaios clínicos sobre intervenções (vacinas, quimioterapêuticos) contra a malária e outras doenças infecciosas foram concluídos com sucesso nos últimos 25 anos, incluindo ensaios RTS,S de fase 2 e fase 3, e ensaios com produtos VSV-ZEBOV e PfSPZ (NCT02237586, NCT03521973). O centro está equipado e treinado para a realização de ensaios clínicos de vacinas contra a malária, incluindo estudos com produtos baseados em PfSPZ, com um núcleo de pessoal com formação em GCP sempre presente, sistemas de QA estabelecidos, proficiência comprovada na gestão de dados e procedimentos de GCP e GLP implementados. Selidji Agnandji, codiretor do CERMEL, lidera a equipa central do estudo clínico e, com as suas realizações anteriores nos ensaios RTS,S e VSV-ZEBOV, assumirá a liderança geral como PI do ensaio comparativo de Fase 2 (estudo VALiT).

A CERMEL é representada no consórcio MIMVaC-Africa pelo Dr. Selidji Todagbe Agnandji.

The Manhiça Health Research Centre (Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM)), managed by Manhiça Foundation, is located in Manhiça District, province of Maputo, with a population of 183,000 inhabitants. CISM was created in 1996 with the objective of conducting biomedical research in diseases affecting the poorest and more vulnerable populations.  CISM has been running a Demographic Surveillance System (DSS) since 1996, and a morbidity surveillance system at Manhiça District Hospital (MDH) and five other peripheral health centres since 1998. Morbidity surveillance includes the systematic collection of demographic, clinical history, physical exam, treatments and outcome for all children <15 years of age visiting the outpatient department or being admitted to hospital. CISM has fully equipped laboratory facilities including parasitology, hematology, biochemistry, microbiology (including biosafety level III premises), molecular biology (including PCR and RT-PCR) and immunology. Over the past two decades, CISM has conducted studies with relevant impact on public health, including trials on the RTS,S malaria vaccine, the use of IPTi/IPTp and a detailed description of the burden and epidemiology of childhood bacterial infections (including meningitis) in children with acute respiratory symptoms and diarrheal disease. Recently, CISM is studying new approaches for determining causes of death by performing minimal invasive autopsies.

O CIMS é representado no consórcio MIMVaC-Africa pelo Dr. Pedro Aide de Moçambique.

O Groupe de Recherche Action en Santé (GRAS) é um instituto não governamental de investigação em saúde criado em 2008, acreditado pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia do Burkina Faso e que trabalha ativamente em parceria com o Ministério da Saúde e com alguns hospitais não governamentais do país. O pessoal científico do GRAS é multidisciplinar, com competências comprovadas em matéria de ensaios clínicos. A maior parte deles trabalhou durante mais de uma década com o Centro Nacional de Investigação e Formação sobre o Paludismo (CNRFP). O pessoal tem um conhecimento sólido dos princípios éticos na investigação envolvendo seres humanos e das normas ICH GCP, GCLP e está certificado para o transporte de mercadorias perigosas. O gestor de dados tem uma forte experiência com vários programas informáticos de gestão de dados. O TI dispõe de um sistema de gestão em tempo real para dados de ensaios clínicos com uma rede de sistemas e um acesso de banda larga à Internet, bem como um sistema de arquivo de dados de acordo com as GCP. O GRAS dispõe de uma cadeia de frio, composta por congeladores, frigoríficos e um sistema de reserva de energia. Durante a última década, os cientistas do GRAS, em colaboração com os seus parceiros internacionais (OMS/TDR, GSK, Sanofi, ANRS France, European Vaccine Initiative, Universidade de Osaka; Universidade de Maryland nos EUA, Universidade de Oxford, Universidade de Roma "LA Sapienza", etc.) e parceiros nacionais (Ministério da Saúde, universidades e escolas secundárias), efectuaram vários estudos epidemiológicos, investigação sobre o sistema de saúde, ensaios de medicamentos e vacinas da fase 1 à fase 4 e para várias doenças como a malária, a pneumonia, as doenças falciformes e a hepatite.

O GRAS é representado no consórcio MIMVaC-Africa pelos Drs. Sodiomon Bienvenu Sirima (líder do WP1), Sombié Benjamin (co-líder do WP5) e Alfred B. Tiono (líder do WP7).

O Ifakara Health Institute (IHI) é uma das organizações de investigação no domínio da saúde mais eminentes de África, com mais de 50 anos de experiência na realização de investigação relacionada com a saúde. O IHI tem um forte historial no desenvolvimento, teste e validação de várias inovações para a saúde. O IHI é orientado por um mandato estratégico central para a investigação, formação e serviços. O trabalho do instituto abrange um vasto espetro de ciências, incluindo ciências biomédicas e ecológicas, estudos de intervenção, investigação sobre sistemas de saúde, monitorização e avaliação e tradução de políticas. O centro de ensaios clínicos do IHI em Bagamoyo efectuou vários ensaios de vacinas contra a malária utilizando o modelo CHMI. Dispõe de pessoal experiente e formado, incluindo farmacêuticos, médicos e enfermeiros. O centro tem um departamento de Garantia de Qualidade experiente, responsável por garantir que os ensaios são realizados de acordo com os protocolos e os PONs relevantes e que os dados recolhidos cumprem as normas internacionais. Os médicos e enfermeiros das instalações têm também certificação em Suporte Avançado de Vida Cardíaca (ACLS) e participam regularmente em acções de reciclagem, o que é essencial para os ensaios CHMI. Todo o pessoal clínico tem formação em GCP, com ênfase na renovação anual dos seus certificados para garantir a retenção de conhecimentos e competências. A instituição iniciou recentemente um Programa de Mestrado em Investigação em Saúde Pública em colaboração com a Instituição Africana de Ciência e Tecnologia Nelson Mandela (NM-AIST) em Arusha, na Tanzânia, que oferece uma oportunidade para formar a jovem geração de cientistas em metodologias de investigação.

O IHI está representado no consórcio MIMVaC-Africa pelo Dr. Ally Olotu.

O Centro Médico da Universidade de Leiden (LUMC) é o hospital universitário afiliado à Universidade de Leiden, da qual faz parte da faculdade de medicina. Está situado em Leiden, nos Países Baixos. O LUMC é um moderno centro médico universitário para a investigação, a educação e o tratamento de doentes. A sua prática de investigação abrange desde a investigação médica fundamental/básica até à investigação clínica aplicada.

O LUMC tem uma vasta experiência na investigação sobre a malária. Os seus investigadores da malária foram pioneiros na modificação genética de parasitas da malária para serem utilizados como uma nova vacina candidata -> PfSPZ-GA1. Estes parasitas vivos, geneticamente atenuados, estão atualmente na fase 1/2a de avaliação pelo CHMI da picada de mosquito. Para além disso, a instituição tem experiência em imunologia de vacinas (WP6). Isto inclui investigação sobre as diferenças geográficas no sistema imunitário, com ênfase na comparação de populações do Norte ou do Sul, incluindo a comparação de adultos com crianças, a fim de compreender a elevada variação na imunidade induzida pelas vacinas. O LUMC está a liderar o pacote de trabalho sobre imunologia no contexto do MIMVaC-Africa.

A LUMC está representada no consórcio MIMVaC-Africa pela Professora Maria Yazdanbakhsh.

A Iniciativa Europeia sobre Vacinas(EVI) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo acelerar o desenvolvimento de vacinas para doenças relacionadas com a pobreza e doenças infecciosas emergentes, colmatando lacunas conceptuais e operacionais na investigação translacional. A EVI apoia o reforço da infraestrutura de I&D de vacinas, incluindo a harmonização de procedimentos, a partilha de conhecimentos e o alinhamento das principais partes interessadas na I&D de vacinas. Com a sua experiência em investigação clínica e desenvolvimento de produtos, a EVI presta um forte apoio aos seus parceiros na realização de investigação clínica segundo normas internacionais e na aceleração das suas vacinas candidatas. A EVI proporciona ligações estratégicas com os principais decisores políticos e partes interessadas, apoiando a tradução dos resultados da investigação em políticas e práticas. A EVI tem uma vasta experiência na coordenação e participação em projectos de investigação em colaboração de grande escala financiados pela CE e outros organismos e participou em vários projectos políticos relacionados com vacinas, bem como em exercícios de levantamento e desenvolvimento de roteiros e agendas estratégicas de investigação. Para o projeto MIMVac-Africa, o EVI supervisionará a garantia de qualidade e as actividades de ligação em rede.

O EVI é representado no consórcio MIMVaC-Africa pelo Dr. Nicola Viebig.

A Universidade de Oxford (legalmente Chanceler, Mestres e Académicos da Universidade de Oxford) é uma universidade de investigação colegial em Oxford, Inglaterra. Há indícios de ensino desde 1096, o que faz dela a universidade mais antiga do mundo anglófono e a segunda universidade mais antiga do mundo em funcionamento contínuo.

A Universidade de Oxford alberga o maior programa académico de desenvolvimento de vacinas contra a malária a nível mundial, com vacinas candidatas que visam proporcionar proteção em seres humanos contra quatro fases do ciclo de vida do parasita P. falciparum. A Universidade de Oxford contribuirá para o programa com R21, vectores virais ME-TRAP e vacinas candidatas PfRH5 (WPs de ensaios clínicos).

O KEMRI-WTRP/Quénia (UOXF) realizou vários ensaios clínicos de vacinas contra a malária pré e pós-licenciamento e os estudos sobre a malária continuam a ser um elemento importante do seu trabalho, apesar da diversificação para o estudo de outros agentes patogénicos e estudos etiológicos baseados em síndromes. O sítio estará envolvido no WP6 (ensaios imunológicos da vacina contra a malária).

A UOXF está representada no consórcio MIMVaC-Africa por:

• Professor Simon Draper, Chanceler, Mestres e Académicos da Universidade de Oxford (UOXF), Reino Unido;
• Dr. Francis Ndungu, Chanceler, Mestres e Bolseiros da Universidade de Oxford (UOXF), Reino Unido/Programa de Investigação KEMRI-Wellcome Trust, Quénia;
• Professor Adrian Hill, Chanceler, Mestres e Académicos da Universidade de Oxford (UOXF), Reino Unido.

A Eberhard Karls Universität Tübingen (EKUT) é uma das universidades mais conceituadas da Europa (QS world University Rankings 2015) e uma das 11 universidades de excelência da Alemanha. Acolhe cerca de 24.000 estudantes. A faculdade de medicina é a maior das 14 faculdades da EKUT, com quase 3.000 estudantes, mais de 3.000 funcionários de I&D e 20 cátedras de investigação. A faculdade de medicina participa em cerca de 65 projectos da UE em curso. Entre eles, há 11 projectos da UE coordenados pela EKUT.

A EKUT, representada pelo Instituto de Medicina Tropical (Departamento de Medicina Interna VII), é um instituto de investigação médica líder, centrado no desenvolvimento clínico de quimioterapias e vacinas contra a malária. O Instituto de Medicina Tropical estabeleceu e melhorou a estratégia de infeção controlada da malária humana (CHMI) em que os produtos PfSPZ da Sanaria são administrados por inoculação venosa direta (DVI).

No total, foram realizados até agora seis ensaios CHMI de inoculação venosa direta (DVI), quer para estabelecer o protocolo CHMI DVI para o PfSPZ Challenge com as estirpes NF54 e 7G8 (NCT01624961, NCT02704533) ou para avaliar a eficácia de vacinas candidatas contra a malária (PfSPZCVac -NCT02115516, NCT02858817-, PfSPZ Vaccine -NCT02704533-) ou quimioterápicos (DSM265 -NCT02450578-), ivermectina (EudraCT 2017-002723-16). A EKUT acolhe a Unidade de Ensaios Clínicos certificada que se dedica à rápida tradução de candidatos em intervenções eficazes e onde será realizado o ensaio SPICy (WP2).

A EKUT é representada no consórcio MIMVaC-Africa pelo Professor Peter Kremsner e pela Dra. Andrea Kreidenweiss.

O Instituto de Saúde do Luxemburgo é um organismo público de investigação biomédica. Procurando a excelência, os seus investigadores, através da sua criatividade, entusiasmo e empenho, geram conhecimentos sobre os mecanismos das doenças e contribuem para o desenvolvimento de novos diagnósticos, estratégias preventivas, terapias inovadoras e aplicações clínicas com impacto nos cuidados de saúde dos cidadãos luxemburgueses e europeus.

O Centro de Competência em Metodologia e Estatística (CCMS) fornece apoio metodológico no tratamento de dados, bem como planeamento e análise estatística para grupos de investigação do Instituto de Saúde do Luxemburgo. A equipa também oferece formação em estatística e apoio na redação de artigos. Além disso, presta serviços de consultoria à indústria farmacêutica na Europa e nos EUA, participa no Conselho de Monitorização da Segurança dos Dados a nível mundial para ensaios clínicos aleatórios, participa em investigação em colaboração com parceiros externos, como a OMS e várias universidades, e dá cursos externos de estatística não só na região do Luxemburgo, mas também em todo o mundo.

Os objectivos do CCMS são fornecer apoio estatístico e de processamento de dados de alto nível e manter elevados padrões éticos no que diz respeito à investigação, comunicação e análise de estatísticas e preparação de bases de dados.

No projeto atual, o LIH fornecerá conhecimentos especializados em gestão de dados, bem como em estatística, e está representado no consórcio MIMVaC-Africa pelo Dr. Vaillant Michel.

A Universidade de Osaka (OU), ou Handai, é uma universidade pública de investigação situada na prefeitura de Osaka, no Japão. Foi uma das universidades imperiais do Japão e está entre as três principais universidades de investigação do Japão, juntamente com a Universidade de Tóquio e a Universidade de Quioto. É também a segunda universidade mais inovadora do Japão. No QS World University Rankings de 2020, a universidade ficou classificada em ^71º lugar a nível mundial.

O Research Institute for Microbial Diseases (RIMD) é o primeiro instituto ligado à UO criado para o estudo de doenças microbianas e infecciosas, do sistema imunitário e do cancro. Neste contexto, foram dados contributos significativos para o controlo das doenças infecciosas através da identificação de novos agentes patogénicos, da elucidação da patogénese dos micróbios e do desenvolvimento de vacinas e diagnósticos baseados nos resultados da investigação fundamental.

A Universidade de Osaka contribui para o MIMVaC-Africa com a vacina candidata contra a malária NPC-SE36 desenvolvida pelo Prof. Toshihiro Horii.

A Universidade de Osaka é representada no consórcio MIMVaC-Africa por Nirianne Palacpac.